Nome Botânico:
Glycyrrhiza glabra
Nomes Comuns:
Alcaçuz
Famíla:
Fabaceae
Origem:
Sul da Europa e Ásia Central e Ocidental
Parte Utilizada:
Raíz.
Usos tradicionais e atuais:
Gripes, resfriados, asma e bronquite: como expectorante e antiinflamatório das vias respiratórias em gripes e resfriados acompanhados de inflamação das mucosas, secreção e tosse.
Alergia respiratória: como expectorante e antiinflamatório das vias respiratórias em bronquite com tosse e expectoração.
Úlcera péptica e gastrite: como medicamento auxiliar para reforçar a barreira mucosa.
Ação anti-inflamatória e antiartrítica similar à hidrocortisona e a outros hormônios corticóides. Estimula a produção de hormônios pelas glândulas suprarrenais. Eficaz no tratamento da hepatite crônica e cirrose hepática.
Reduz secreções estomacais, produz muco protetor para revestir o estômago.
Formas de utilização:
Pó: 5 a 15 g/dia
Decocto: 2 a 4 g em uma xícara de água, 3 vezes/dia após as refeições
Extrato fluido (1:1): 2 a 4 mℓ, 3 vezes/dia
Extrato seco padronizado (4% de glicirrizina): 400 mg, 2 a 3 vezes/dia.
CONTRAINDICAÇÕES:
Hipersensibilidade
Diabetes, uma vez que aumenta a meia-vida dos corticosteroides que têm ação antiinsulínica.
Hipopotassemia: o alcaçuz pode potencializar a ação de mineralocorticoides, aumentando as perdas renais de potássio.
Cirrose hepática e hepatite colestática: a glicirrizina, assim como outras saponinas do alcaçuz, é excretada preferencialmente por via biliar.
Insuficiência renal: os efeitos mineralocorticoides do alcaçuz podem interferir com a concentração plasmática de potássio e aumentar a pressão arterial.
Gravidez e lactação.
Hipertensão arterial, pois o uso de alcaçuz por tempo prolongado pode aumentar a pressão arterial.
O uso crônico, em doses altas, causa pseudo hiperaldosteronismo secundário.
Bibliografia consultada:
Saad, G. A. Fitoterapia Contemporânea – Tradição e Ciência na Prática Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2016
Chevallier, A. O Grande Livro das Plantas Medicinais.São Paulo: Publifolha, 2017.