Artigos

Matérias sobre diversos assuntos relacionados ao mundo
da plantas medicinais

Babosa

Nome Botânico:
Aloe vera.
Nomes Comuns:
Erva babosa, Erva de babosa, Erva de azebra, Azebre, Aloés, Aloé do cabo, Caraguatá, Aboré, Amboré.
Famíla:
Liliaceae.
Origem:
Norte da África e Oriente Médio.
Partes Utilizadas:
Folhas (polpa).

 

Usos tradicionais e atuais:
Ação cicatrizante em queimaduras e feridas, antimicrobiano, usado para hemorroidas, em casos de contusões, entorses e dores reumáticas, tem propriedades laxante. Usado também para psoríase, eczemas, erisipela, possui propriedade antisséptica, analgésica e anti-inflamatória.
Fortalecer o couro cabeludo – polpa aplicada depois de lavar os cabelos.
Tônico estomacal – pó das folhas em infusão.
Queimaduras, Eczema e Inflamações – polpa das folhas para cataplasma.
Hemorroidas – polpa em decocção para banho de assento.

Formas de utilização:
Tintura: tomar 20 gotas, 15 minutos antes das refeições, como estomáquico;
: ingerir de 0,02 a 0,06g, como estomáquico e colagogo. De 0,1 a 0,3g, como purgativo, preferencialmente dividido em 0,5 por dose ou 1,5g por dia;
Extrato seco: 0,15g por dose como laxativo;
Gel mucilaginoso fresco: em uso externo, contra queimaduras, abrasões, irritações da pele, pequenos ferimentos.
Dose para Adultos
Externo: aplique suco de folhas ou gel topicamente, conforme necessário.
Interno: se estiver usando um produto comercial de babosa, siga as instruções de dosagem do rótulo.

 

ADVERTÊNCIAS:
– O uso interno deve ser cuidadoso, pois pode resultar em nefrite, devido à presença de derivados antracênicos. Provoca hipocalemia, diminui a sensibilidade do intestino (necessitando aumento gradativo da dose, ocasionando o surgimento de hemorroidas);
– Pode causar irritação dérmica e ocular;
– Não usar durante a gravidez, pois provoca contrações uterinas. É recomendado evitar, também, durante a lactação, pois é excretado no leite;
– Sabe-se que 8g do pó pode até levar a morte.

 

Bibliografia consultada:
Filho, A.F. Plantas Terapêuticas. São Paulo: Andrei, 2004.
Chevallier, A. O Grande Livro das Plantas Medicinais.São Paulo: Publifolha, 2017.